segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

SANGUE

CATARINA DINIS
Acordamos todos,
Sentados numa cama de terror,
Lençóis manchados de sangue
E ainda de olhos fechados,
Nem sempre vemos o que é latente.
Terror de viver…
Descobrimos que a nossa liberdade
Talvez não seja tanta assim,
Não há compreensão,
Ideais ou religião,
Que entenda a maldade vil,
A crueldade, de matar,
Olhos nos olhos,
Cortar a pele, dilacerar as entranhas…
Cravejar as sombras.
Somos humanos,
Não há condição,
Temos que o aceitar
Procurar a Paz
E lutar contra os demónios.

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