domingo, 31 de julho de 2016

O PARADIGMA DA MASCULINIDADE

DIOGO VASCONCELOS
O homem do séc. XXI é mais exigente consigo próprio. Gosta de cuidar da sua aparência. Tem atenção ao seu aspeto físico e ainda bem que é assim. Pensar que, dessa forma, perdemos masculinidade é erróneo.

Cuida do corpo, do vestuário, da alimentação e, essencialmente, da mente. Esquece o que os outros dizem, pensa pela tua cabeça, não és obrigado a coadunar com uma imagem do homem retrógrada que não te identificas. 

Quando conheces outras partes do globo reparas que este tema já não é nenhum tabu, já nem se coloca a questão de o homem deve, ou não, ter preocupações com a imagem, tem de ter. A sociedade está cada vez mais competitiva, os pequenos pormenores fazem a diferença, acreditem! Quando vamos a uma entrevista de emprego, a um jantar de família ou até mesmo à praia, devemos ter preocupação com o que levamos vestido, não marcar a diferença pelo que usamos, mas sim não ser excluídos “à priori” pelo que trazemos no corpo ou pela forma como agimos. A imagem, o saber estar perante as diversas situações conta amigos, não tenham dúvidas. Se numa entrevista de emprego apresentares as mesmas capacidades e competências que uma outra pessoa, algo fará a diferença no processo de eleição. Quando entras numa sala, não tenhas receio de fazer sentir a tua presença. Com o olhar diz: cheguei!

Não devemos viver obcecados pelo culto ao corpo, à imagem. Isso é a antítese do bem-estar, todavia, é por alguma razão que os produtos masculinos estão a ter um “boom” no marketing. São cada vez mais requisitados, cada vez mais vendidos, o padrão de qualidade está a aumentar. O homem hoje já não veste qualquer coisa, já não utiliza qualquer perfume, já não corta o cabelo em qualquer lado. 

O papel do sexo masculino está a inverter-se na sociedade? 

Claro que não, continuamos a ter as nossas características próprias e devemos preservá-las e ter orgulho nelas, não obstante, pensar que o mundo contínua igual à 20 ou 30 anos atrás é parar no tempo. Não é uma questão de futilidade, nem devemos pôr as coisas nesse prisma, se não gostares de ti, quem gostará? É verdade, é antiga esta frase, parece um “deja vu”, mas continua a fazer sentido. Para gostares dos outros tens de gostar de ti próprio, ter auto estima .

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