quinta-feira, 21 de julho de 2016

VERÃO E ÁGUA...

MARIA AMORIM

Falar de idoso neste tempo de verão poderá parecer um tema sem graça e sem interesse. Verão rima com juventude, corpos perfeitos ao sol, pele luzidia de saúde e beleza, bronzeada pelo sol...

Mas verão também rima com desidratação, e desidratação pode ser fatal para os idosos, que se esquecem de beber, e, a quem nos esquecemos de oferecer água, ou alternativas que lha possam oferecer. A água é vital para todos os processos do metabolismo corporal, sendo o solvente necessário para que todos os nutrientes desempenhem as suas funções e agindo quer como suporte quer como interveniente ativo nas reações químicas necessárias para o equilíbrio interno do nosso organismo. 

A água é o elemento nutritivo mais importante, e a sede o mecanismo através do qual o corpo regula a sua necessidade de água, que no adulto ronda os três litros, para compensar as perdas ( que, no verão estão aumentadas) e manter o equilíbrio electrolítico dos idosos. 

Se um idoso não bebe, facilmente desidrata, e, como muitas vezes são pessoas com algumas patologias associadas a idade, facilmente esse equilíbrio se rompe, pelo que é importante ter presente que um idoso raramente tem sede, estando particularmente atento ao seu estado geral, o aspeto da pele, das mucosas, oferecer água frequentemente, e, se não gosta de água, podem ser infusões, refrescos ( sem açúcar), ou até gelatinas fresquinhas, que são uma excelente alternativa para quem não aprecia água. 

Vamos fazer do verão uma época para todos e não constituir um risco para a saúde dos nossos idosos em casa, só porque nós esquecemos que, mesmo que eles não tenham sede, PRECISAM MAIS DE ÁGUA DO QUE DE PÃO...

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