sexta-feira, 18 de novembro de 2016

PREVENIR A OSTEOPOROSE

DIANA PEIXOTO
O Dia Mundial da Osteoporose é promovido pela Fundação Internacional de Osteoporose e celebrado anualmente a 20 de Outubro. Este ano, o tema desta data é "Ame os seus ossos: proteja o seu futuro".

A osteoporose é uma doença metabólica em que os ossos se vão tornando cada vez mais frágeis, conduzindo a um risco acrescido de fraturas, em particular na anca, coluna vertebral e membros superiores.

Em Portugal, esta doença afeta 800 mil pessoas, tendo maior incidência nas mulheres acima dos 60 anos após a menopausa (na proporção de um homem com osteoporose para cada três ou quatro mulheres com osteoporose).

Mundialmente, uma em cada 3 mulheres e um em cada cinco homens com 50 anos sofrem de uma fratura devido a osteoporose. 

A osteoporose faz com que os ossos se tornem porosos e, portanto, fracos e frágeis, de modo a que facilmente quebrem. Estas fraturas podem ser fatais e são uma das principais causas de dor e incapacidade de longo prazo.
O que podemos fazer?

A resposta é – seja proativo!!! Muito embora a perda de massa óssea pode ser afetada por fatores não modificáveis (nomeadamente a história familiar), há medidas que efetivamente podemos seguir para ajudar a prevenir e a combater esta doença, que é silenciosa.

Os 5 passos para a manutenção de uma boa massa óssea e redução das fraturas são os seguintes:

1. Faça exercício regularmente

2. Assegure uma dieta rica em nutrientes saudáveis para os ossos (Vit. D, cálcio e proteína)

3. Elimine os maus hábitos no estilo de vida (mantenha um peso saudável, pare de fumar e de beber excessivamente álcool)

4. Descobra se tem fatores de risco

5. Avalie a sua saúde e faça o tratamento adequado se necessário

Finalizando, e, relativamente ao ponto 2., os alimentos láteos, como leite, iogurte e queijo, têm enorme quantidade de cálcio e também contêm proteínas e outros minerais que são essenciais para a manutenção de uns ossos saudáveis. 

O cálcio também está em algumas frutas e vegetais verdes (por exemplo, couve, brócolos, damascos) e em enlatados de peixe (sardinhas). Muito embora o cálcio proveniente dos alimentos seja melhor, muitas pessoas não conseguem dessa forma atingir a dose diária recomendada, 

pelo que têm de recorrer a suplementos de cálcio. Estes suplementos deve ter consumo limitado a 500-600 mg por dia e, normalmente o benefício existe quando combinados com vitamina D.

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