quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

LUTA PATERNAL

CATARINA PINTO
Não dá para ocultar as notícias que nos tem acompanhado em especial nestes dias… Infelizmente culminaram algumas com um triste desfecho para ambas as partes. Neste história (e isto sem olhar a mais antecedentes ou motivos) apagando tudo o que está a volta, em redor, os únicos punidos de verdade são os filhos que não têm culpa nenhuma do destino ou capricho de seus pais. Penso que como progenitores devemos cuidar dos nossos filhos, inclusive de nós mesmos, é uma grande tarefa e por vezes colossal de mais para alguns. “O processo de regulação do poder paternal tem por objeto decidir do destino dos filhos, fixar os alimentos a estes devidos, forma da respetiva prestação e ainda fixar o regime de visitas no tocante ao progenitor que não tem a seu cargo as crianças – artigo 1905º do Código Civil. É por esta alínea que tantas lutas inundam os nossos tribunais de menores, é por esta alínea que tanta maldade se comete… até onde estamos dispostos a ir quando é necessário a regulação de poder paternal? A verdade é que só quem passa por esta situação sabe bem de que se trata… não é fácil negociar sem magoar mas o fundamental é respeitar sobre o meu ponto de vista a integridade física. Por vezes se ultrapassa os limites do que é bom senso e depois temos tantos exemplos como o tão presente da semana passada e que ainda não sabemos o certo ou errado mas sim de quem perdeu a vida. Temos os dois elementos mediáticos que preenchem as folhas das revistas cor-de-rosa e uma suposta quebra de ética, de tudo ao deixar as palavras de um filho menor que tem muito que decidir sem no fundo querer decidir mas sim querer viver. Temos ainda o caso de duas menores que foram tiradas a mãe e foram para casa do pai acusado de violência domestica (com pulseira eletrónica) ……e um sem fim de notícias que vão preenchendo os jornais… Eu continuo a perguntar até quando e até onde nós adulto vamos chegar para tentar ferir e magoar o futuro, os nossos filhos? O que é certo e errado? A regulação parental tornou-se na luta parental onde todos perdem e ninguém ganha apenas ficam danos irreparáveis para ambos.

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