sábado, 15 de julho de 2017

FÉRIAS...

AIDA CARVALHO
Quase, quase a chegar o período de férias para milhares de portugueses. 

Apesar do aumento do número de portugueses que dividem as férias por vários "short-breaks", ao longo do ano, cerca de ¾ continua a reservar um período de férias de média duração para gozar em pleno verão com a família e/ou amigos. As previsões da taxa de ocupação hoteleira para os meses de verão são otimistas, apontando para um crescimento “a toda a linha”. Mas, as famílias numerosas deparam-se com um grande desafio – a escolha da unidade hoteleira. 

Segundo os dados do INE, em 2011, existiam apenas 7,4% de famílias numerosas em Portugal face ao total do número de núcleos familiares com filhos tendo diminuído 10,1% numa década, em linha com a sangria demográfica. Porém, estas familiares são fundamentais para a renovação das gerações e para a sustentabilidade futura do Estado Social. Tratando-se de uma minoria, o modelo de alojamento tradicional – hotel - não responde, na sua maioria, às necessidades destes núcleos familiares, pois estão formatados para acomodar uma família de três ou quatro pessoas: dois adultos e uma ou duas crianças, em cama extra; acomodar dois adultos e três crianças levanta vários desafios, uma vez que, é necessário reservar pelo menos dois quartos; e, uma grande questão se levanta: quem dorme com quem? Os filhos com os filhos, deixando os pais dormirem tranquilamente (sendo menores não é aconselhável) ou desdobra-se o casal e os pais dormem com os filhos? 

Na falta de respostas, procuram-se outras opções como os "aparthotéis", os "bungalows", os parques de campismo, as casas de férias, hostels em regime de camarata. Estas opções, apesar de muito interessantes, não respondem muitas vezes às necessidades requeridas. Estamos de férias, queremos descanso e um “travão” na gestão familiar! 



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